domingo, 17 de abril de 2011

Conto: Aos 20 Anos de Aluísio de Azevedo

Depois de ler esse engraçado texto, os alunos realizaram a compreensão para, posteriormente, dar continuidade à história, criando um desfecho para o rapaz, Ester e José Bento! Vamos conferir as produções!

Abri minha janela sobre a chácara. Um bom cheiro de resedás e laranjeiras entrou-me pelo quarto, de camaradagem com o sol, tão confundidos que parecia que era o sol que estava recendendo daquele modo. Vinham ébrios de Abril. Os canteiros riam pela boca vermelha das rosas; as verduras cantavam, e a república das asas papeava, saltitando, em conflito com a república das folhas. Borboletas doidejavam, como pétalas vivas de flores animadas que se desprendessem da haste.
Tomei a minha xícara de café quente e acendi um cigarro, disposto à leitura dos jornais do dia. Mas, ao levantar os olhos para certo lado da vizinhança, dei com os de alguém que me fitava ; fiz com a cabeça um cumprimento quase involuntário, e fui deste bem pago, porque recebi outro com os juros de um sorriso; e, ou porque aquele sorriso era fresco e perfumado como a manhã daquele Abril, ou porque aquela manhã era alegre e animadora como o sorriso que dasabotoou nos lábios da minah vizinha, o certo foi que neste dia escrevi os meus melhores versos e no seguinte conversei a respeito destes com a pessoa que os inspirou.
Chamava-se Ester, e era bonita. Delgada sem ser magra; morena, sem ser trigueira; afável, sem ser vulgar; uns olhos que falavam todos os caprichosos dialetos da ternura ; uma boquinha que era um beijo feito de duas pétalas; uns dentes melhores que as jóias mais valiosas de Golconda; cabelos mais lindos do que aqueles com que Eva escondeu o seu primeiro pudor no paraíso.
Fiquei fascinado. Ester enleou-me todo nas teias da sua formosura, penetrando-me até ao fundo da alma com os irresistíveis tentáculos dos seus dezesseis anos. Desde então conversamos todos os dias, de janela contra janela. Disse-me que era solteira, e eu jurei que seríamos um do outro.
Perguntei-lhe uma vez se me amava, e ela, sorrindo, atirou-me com um bogari que nesse momento trazia pendente dos lábios.
Aí! Sonhei com a minha Ester, bonita e pura, noites e noites seguidas. Idealizei toda uma existência de felicidade ao lado daquela meiga criatura adorável; até que um dia, já não podendo resistit ao desejo de vê-la mais de perto, aproveitei-me de uma casa à sua contígua, que estava para alugar, e consegui, galgando o muro do terraço, cair-lhe aos pés, humilde e apaixonado.
- Ui! Que veio o senhor fazer aqui?, perguntou-me trêmula, empalidecendo.
- Dizer-te que te amo loucamente e que não sei continuar a viver sem ti! Suplicar-te que me apresente a que devo pedir a tua mão, e que marques um dia para o casamento, ou então que me emprestes um revólver e me deixes meter aqui mesmo duas balas nos miolos!
Ela, em vez de responder, tratou de tirar-se do meu alcance e fugiu para a porta do terraço.
- Então?… Nada respondes ?…, inquiri no fim de alguns instantes.
- Vá-se embora, criatura!
- Não me amas?
- Não digo que não; ao contrário, o senhor é o primeiro rapaz de quem eu gosto, mas vá-se embora, por amor de Deus!
- Quem dispõe de tua mão?
- Quem dispõe de mim é meu tutor…
- Onde está ele? Quem é? Como se chama?
- Chama-se José Bento Furtado. É capitalista, comendador, e deve estar agora na praça do comércio.
- Preciso falar-lhe.
- Se é para pedir-me em casamento, declaro-lhe que perde o seu tempo.
- Por quê ?
- Meu tutor não quer que eu case antes dos vinte anos e já decidiu com quem há de ser.
- Já?! Com quem é ?
- Com ele mesmo.
- Com ele? Oh! E que idade tem seu tutor?
- Cinqüenta anos.
- Jesus! E a senhora consente?…
- Que remédio! Sou órfã, sabe? De pai e mãe… Teria ficado ao desamparo desde pequenina se não fosse aquele santo homem.
- É seu parente?
- Não, é meu benfeitor.
- E a senhora ama-o?…
- Como filha sou louca por ele.
- Mas esse amor, longe de satisfazer a um noivo, é pelo contrário um sério obstáculo para o casamento… A senhora vai fazer a sua desgraça e a do pobre homem!
- Ora! O outro amor virá depois…
- Duvido!
- Virá à força de dedicação por parte dele e de reconhecimento por minha parte.
- Acho tudo isso imoral e ridículo, permita que lho diga!
- Não estamos de acordo.
- E se eu me entender com ele? Se lhe pedir que me dê, suplicar, de joelhos, se preciso for?… Pode ser que o homem, bom, como a senhora diz que é, se compadeça de mim, ou de nós, e…
- É inútil! Ele só tem uma preocupação na vida: ser meu marido!
- Fujamos então!
- Deus me livre! Estou certa de que com isso causaria a morte do meu benfeitor!
- Devo, nesse caso, perder todas as esperanças de…?
- Não! Deve esperar com paciência. Pode bem ser que ele mude ainda de idéia, ou, quem sabe? Pode ser que morra antes de realizar o seu projeto…
- E acha a senhora que esperarei, sabe Deus por quanto tempo! Sem sucumbir à violência da minha paixão?…
- O verdadeiro amor a tudo resiste, quando mais ao tempo! Tenha fé e constância é só o que lhe digo. E adeus.
- Pois adeus!
- Não vale zangar-se. Trepe de novo ao muro e retire-se. Vou buscar-lhe uma cadeira.
- Obrigado. Não é preciso. Faço todo o gosto em cair, se me escorregar a mão! Quem me dera até que morresse da queda, aqui mesmo!
- Deixe-se de tolices! Vá!
Saí; saí ridiculamente, trepando-me pelo muro, como um macaco, e levando o desalento no coração. "Ah! maldito tutor dos diabos! Velho gaiteiro e libertino! Ignóbil maluco, que acabava de transformar em fel todo o encanto e toda a poesia da minha existência!" A vontade que eu sentia era de matá-lo; era de vingar-me ferozmente da terrível agonia que aquele monstro me ferrara no coração !
- Mas não as perdes, miserável! Deixa estar! Prometia eu com os meus botões.
Não pude comer, nem dormir, durante muitos dias. Entretanto, a minha adorável vizinha falava-me sempre, sorria-me, atirava-me flores, recitava os meus versos e conversava-me sobre o nosso amor. Eu estava cada vez mais apaixonado.
Resolvi destruir o obstáculo da minha felicidade. Resolvi dar cabo do tutor de Ester.
Já o conhecia de vista; muita vez encontramo-nos à volta do espetáculo, em caminho de casa. Ora a rua em que habitava o miserável era escusa e sombria… Não havia que hesitar: comprei um revólver de seis tiros e as competentes balas.
- E há de ser amanhã mesmo!, jurei comigo.
E deliberei passar o resto desse dia a familiarizar-me com a arma no fundo da chácara ; mas logo às primeiras detonações os vizinhos protestaram; interveio a polícia, e eu tive de resignar-me a tomar um bode da Tijuca e ir continuar o meu sinistro exercício no hotel Jordão.
Ficou, pois, transferido o terrível desígnio para mais tarde. Eram alguns dias de vida que eu concedia ao desgraçado.
No fim de uma semana estava apto a disparar sem receio de perder a pontaria. Voltei para o meu cômodo de rapaz solteiro ; acendi um charuto; estirei-me no canapé e dispus-me a esperar pela hora.
- Mas, pensei já à noite, quem sabe se Ester não exagerou a cousa?… Ela é um pouquinho imaginosa… Pode ser que, se eu falasse ao tutor de certo modo… Hein? Sim! É bem possível que o homem se convencesse e… Em todo o caso, que diabo, nada perderia eu em tentar !… Seria até muito digno de minha parte…
- Está dito!, resolvi, enterrando a cabeça entre os travesseiros. Amanhã procuro-o; faço-lhe o pedido com todas as formalidades; se o estúpido negar, insisto, falo, discuto; e, se ele, ainda assim, não ceder, então bem... Zás! Morreu! Acabou-se!
No dia imediato, de casaca e gravata branca, entrava eu na sala de visitas do meu homem.
Era domingo, e apesar de uma hora da tarde, ouvi barulho de louça lá dentro.
Mandei o meu cartão. Meia hora depois apareceu-me o velhote, de rodaque branco, chinelas, sem colete, palitando os dentes.
A gravidade do meu trajo desconcertou-o um tanto. Pediu-me desculpa por me receber tão à frescata, ofereceu-me uma cadeira e perguntou-me ao que devia a honra daquela visita.
Que, lhe parecia, tratava-se de cousa séria…
- Do que há de mais sério, senhor comendador Furtado! Trata-se da minha felicidade! Do meu futuro! Trata-se da minha própria vida !
- Tenha a bondade de pôr os pontos nos ii…
- Venho pedir-lhe a mão de sua filha…
- Filha?
- Quer dizer, sua pupila…
- Pupila!…
- Sim, sua adorável pupila, a quem amo, a quem idolatro e por quem sou correspondido com igual ardor! Se ela não o declarou ainda a V.S.a é porque receia com isso contrariá-lo ; creia, porém, senhor comendador, que…
- Mas, perdão, eu não tenho pupila nenhuma!
- Como? E D. Ester?…
- Ester?!…
- Sim! A encantadora, a minha divina Ester! Ah! Ei-la! É essa que aí chega!, exclamei, vendo que a minha estremecida vizinha surgiu na saleta contígua.
- Esta?!…, balbuciou o comendador, quando ela entrou na sala, mas esta é minha mulher!…
- ? !…

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sem expectativa - texto de CARLOS HENRIQUE

   Na vida,quando não se domina a escrita, as pessoas têm muitos problemas, elas sentem vergonha de ir a lugares que exigem que tenha esse conhecimento, como banco por exemplo.
   A principal mira dos estelionatários são pessoas assim: analfabetas, pois para eles são mais fáceis de enganar, passando cheques sem fundos para que, quando forem retirar, elas não irão por vergonha de serem analfabetas.
  E quando isso ocorre, essas pessoas não sabem o que fazer, porque não têm orientações que possam evitar esses tipos de roubos.
  Quando há essas orientações, têm medo de procurar a polícia, pois os estelionatários, depois que revelam o que realmente são, fazem ameaças de morte contra a família etc.
  É assim que vivem as pessoas analfabetas: com medo, vergonha e principalmente sem expectativa de vida.
  Com relação ao emprego,elas não têm oportunidade no mercado de trabalho, pessoas assim trabalham de faxineira,varredor de rua,catador de lixo, essas empregos que não geram um bom salário pra que essas pessoas consigam seguir em frente.
  Enfim esse problema: o não dominio da escrita, acaba gerando vários outros.

Proposta de Redação: A importância da escrita

Desabafo de uma mãe - Texto de Maria Rita

 TERRA VERMELhA, UMA SINGELA CASINHA, FLORES COMPESTRES E PÁSSAROS.
CRIANÇAS BRINCANDO CHEIO DE SONHOS. SÃO 5 CRIANÇAS LONGE DO BARULHO DA CIDADE E DAS ILUSÕES.
COM DIFICUDADES, CRIADAS PELOS PAIS EM MEIO À POBREZA, ELES RECEBEM O PRINCIPAL: ''AMOR'' . BRINCAM, SONHAM, NADAM, CORREM, CRESCEM. 
ASSIM PASSAM  DIAS, ANOS E TODA A INFÂNCIA. NÃO SE IMPORTAM COM OS PÉS DESCALÇOS, COM ROUPAS USADAS, COM A BICICLETA QUEBRADA.. QUANDO CANSADOS, ADORMECEM, SONHAM COM CASTELOS E PRÍNCIPES, PORQUE CRIANÇAS NÃO SABEM SER TRITES...TUDO É COLORIDO. ASSIM SÃO SONHOS INFANTIS. BOLAS DE SABÃO, ONDE A IMAGINAÇÃO OS CONDUZEM A CASTELOS DE NUVENS QUE SÓ SE DESFAZEM QUANDO A MÃE OS CHAMA PARA O ALMOÇO, SE DIVERTEM  EMBAIXO DE PÉS DE JABUTICABA E ACEROLA  COM DIREITO A COROAS DE FLORES DE TODAS AS CORES PARA ENFENTAR PEQUENOS PRÍNCIPES E  PRINCESAS .
NÃO É FÁCIL CRIAR 5 FIHLOS NO SITÍO, MAS PARA ELES A INFÂNCIA TEM UM COLORIDO  ESPECIAL, ONDE CRIANÇAS DA CIDADES NÃO TÊM OPORTUNIDADE DE COLHER FRUTAS NO PÉ, E NEM TOMAR LEITE PURO .
A VIDA NO SITÍO TEM SUAS VANTAGENS: O TEMPO PARECE NÃO  PASSAR E, PARA AS  CRIANÇAS, A INFÂNCIA PARECE DURAR MUITO MAIS.
 5 FILHOS CRESCENDO COM DIFICULDADE, LONGE DAS DESILUSÕES DA CIDADES, POIS O SALÁRIO SINGELO  NÃO NOS DÁ O LUXO DE ROUPAS NOVAS OU BRINQUEDOS QUE FALAM NA TELEVISÃO .
VIVEMOS COM  O POUCO QUE PLANTAMOS. 
A MENINA MAIS VELHA BEM DIFERENTE DA MAIORIA DAS MENINAS MOÇAS DA SUA IDADE NÃO TEM NADA ILUSÃO. À0S VEZES PEDE  UMA SANDÁLIA IGUAL DA SUA  AMIGA DA ESCOLA , MAS É LEMBRADA PELA A MÃE  QUE  O PAI GANHA POUCO E TEM MAIS 4 FILHOS  QUE TAMBEM PRECISAM. E ELA, "QUE DEUS ABENÇOÊ", COMPREEDE E NADA COBRA .
 ÀS VEZES PELA A BONDADE DE ALGUMA  SENHORA RICA DA CIDADE GANHAM ROUPAS, CALÇADOS, E ATÉ BRIQUEDOS QUE, EM POUCO TEMPO, SÃO QUEBRADOS PELOS MENORES .POUCO POSSO OFERECÊ -LOS, ALÉM DO ESSENCIAL PARA SOBREVIVÊNCIA. 
HOJE, VENDO CRECER  MINHAS CRIANÇAS, SEI O QUANTO DÓI QUANDO O NATAL QUE SE APROXIMA, E SEI QUE PEDIRÃO COMO TODAS AS CRIANÇAS ...COMO EM TANTOS OUTROS NATAIS QUE NÃO  PUDE LHES ATENDER...  
É MUITO DIFICIL CRIAR FILHO NOS DIAS DE HOJE: SEM COMPUTADOR, ROUPAS DE MARCAS, PORQUE ELES QUEREM SER COMO TODAS AS CRIANÇAS, E EU,  MÃE, TENTO POUPÁ-LOS. MAS O MUNDO NÃO POUPA... E, ENQUANTO POSSO, EU OS MANTEREI AQUI NESTE MUNDO  MEIO ISOLADOS ...
  MAS SEI QUE IRÃO CRESCER E DESEJO QUE CADA UM DELES ESCOLHA O MELHOR  CAMINHO E QUE RESISTAM ÀS TENTAÇOÉS DO MUNDO  E SE MANTENHAM UNIDOS  PELO AMOR QUE SEMPRE ENSINEI A ELES.


Proposta de Redação: Se colocar no lugar de uma pessoa, contando a história de vida em primeira pessoa.

Minha História - Carlos Henrique

  Minha vida, mano, começou muito traumática, tá ligado? Meus pais era bebum e viciado em drogas, tá ligado? Eles batiam em mim sempre que podiam.
  Nunca fui pra escola, véio, e tamém eles nunca ligaram para essas coisas mesmo. Ce tá ligado que com treze anos, eu fugi pra bem longe, aí mano, ché, entrei no crime, nas drogas, virei um muleque de rua.
  Conheci um monte de muleque de rua, tá ligado? Eu fumava de tudo, maconha, crack, cocaína, pedra, farinha, e tamém bebia, robava desde uma cartera a carro, casas, essas coisas, mano, pra dar lucro, dinheiro pra compra droga.
  Já fui preso, mano, mas como eu era de menor os home soltava, aí véio, eu ia pro crime, olha, eu acho que já fui preso umas 10 veiz, tá ligado?
  Já cheguei a matar, meus cumparsa, ensinaram eu, mano, como usar uma arma, entendeu! E assim minha vida, se um dia eu culpar alguém pelo que eu sou, eu vou culpar meus pais, porque eles nunca deram o que eu precisei.
 
"Essa história que fiz, não só é ficção como também realidade, pois jovens que são maltratados na infância, costumam fugir com traumas fazendo com que eles entrem no mundo do crime.
  Essa é a vida de um jovem de rua!!!"

Proposta de Redação: Se colocar no lugar de uma pessoa, contando a história de vida em primeira pessoa.

Desfecho do conto "Aos vinte anos" criado pela aluna Tayná

  -Esta?!Mas esta é minha mulher...
  -Ester? Como?
  -Querido, este rapaz é louco. Quem é ele?
 Oque acontecera a minha amada, estava tão diferente...
  -Este jovem diz que sou seu tutor!
  -Ester, como pôde me enganar?
  -Explique-se rapaz,ou o ponho daqui pra fora!
  -Tudo bem.Esta jovem senhora ficava na janela me paquerando,com juras de amor impossíveis.
  -O quê?O senhor bate bem da cabeça?
  -Perfeitamente. Disse-me que era sua pupila, e que o senhor obrigaria se casar mesmo aos 20 anos.
  -Mas nós somos casados há muito tempo.
  -Só que ela disse que tinha 16 anos!
  -16?Ela tem 28!!
Eu já não estava entendendo nada.
 -É melhor o senhor ir embora, antes que eu cometa algum erro fatal.
  -Sim senhor,desculpe-me.
  Depois de uns dois dias, eles se mudaram.Acho que foi melhor assim.Meu coração estava despedaçado, perdido.
  Um mês após a tragédia de minha vida, mudaram novas pessoas na casa.
  Certo dia lá estava eu olhando a janela vazia, quando ela, linda, loura, dos olhos azuis fizera meu coração palpitar novamente de amor.
      
Tayna Mendes Lago.

Proposta de Redação: Criar o desfecho para o conto de Aluísio de Azevedo - Aos 20 Anos.

Desfecho "Aos 20 anos" feito por Carlos

- Esta? Mas esta é minha mulher...
- Como assim, esta é sua mulher?! Perguntei espantado.
Então Ester enterveio perguntando como se não me conhece.
- Quem é este rapaz, meu Querido?
- Ele veio pedir a ...
- Quê? Quem é este rapaz? Você tá maluca? Conversa todos os dias pela janela! Gritei cortando a fala do comendador.
- É mentira, eu nem te conheço.
- Deixa de ser sínica, você até recita meus poemas! Retruquei.
- Olha, se você não sabe, eu sou muito fiel ao meu marido...
- Ah tá! Vou fingir que...
- Calado os dois- gritou comendador- O que é que está acontecendo aqui?
 Então comecei a contar tudo, detalhe por detalhe, o que ela fazia, falava para mim, até que ele a chamou, pois Ester tinha subido para o quarto, e lhe perguntou:
-Isso é verdade?
-Agora isso não vai fazer a diferença! E apontou uma arma para o comendador. Eu pulei na frente e me acertou o tiro.
O comendador a deteve,  retirou a arma e a segurou até a policia chegar.
Fiquei internado 3 semanas. O José pagou o melhor hospital para eu me recuperar. Depois disso, Ester foi presa, e ele finalmente descobriu que ela era oportunista e que só queria o seu dinheiro.

Proposta de Redação: Criar o desfecho para o conto de Aluísio de Azevedo - Aos 20 Anos.

Desfecho do texto Aos 20 anos realizado pela aluna Thaís Inácio

-Esta?!Mas ela é minha mulher...
-Sua mulher?Deve ter um engano!!!
-Não há nenhum engano. Nós somos casados já faz um ano...
-Um ano? Mas ela...
-Sim um ano.E temos uma filha...
-Filha?!
-Isso mesmo! A Duda é a nossa filha de seis meses,é o fruto do nosso amor!
-Pois em todo esse tempo eu fui enganado...Eu não tô acreditando...
-Enganado?! Mas que história é essa?
-Sua pupila...quer dizer sua mulher dizia estar apaixonada por mim. Eu acreditava nela,e por isso eu vim pedir a mão dela.
Na hora em que ela escutou essa frase, entrou na frente do José Bento Furtado e falou em voz alta:
-Não minta,rapaz! Eu nem te conheço, nunca te vi na vida! Eu não sou mulher de trair o homem da minha vida. Eu nunca aceitaria na minha vida ser sua mulher.
Naquela hora eu me senti caído em um buraco negro e profundo, eu não sentia mais o chão, pois todos os meus planos caíram nesse buraco.
- Bom,meu rapaz, eu quero que se retire da minha casa agora!!! - disse o José Bento Furtado - Eu não quero que chegue perto da minha casa...Vamos, suma!!!
Daquela porta saí e nunca mais voltei.
Passadas duas semanas,eu abri a janela,e olhei para casa dela. Não havia mais ninguem: a casa estava abandonada, sem barulho. Ela devia ter mudado para outra casa.
Depois daquele dia comecei a escrever versos de falsidade,traição e tristeza. Foi um acontecimento nos meus 20 anos que nunca vou esquecer...


Proposta de Redação: Criar o desfecho para o conto de Aluísio de Azevedo - Aos 20 Anos.

               

Carta - texto de Alana

  Caro senhor Francisco, 

    Estou escrevendo essa carta para pedir que o senhor e seus homens da madeireira não me derrubem. 
  Sou uma árvore que pode atingir até 30 metros de altura, e que queria poder sentir essa sensação privilegiada de viver nas alturas, que poucas árvores têm sorte de sentir. Apenas Nina, uma de nossas amigas, conseguiu, mas logo após uma semana de comemoração por seu crescimento, foi derrubada pelos seus homens.
  Sei que esse é um pedido complicado, pois o senhor tem uma vida e precisa de dinheiro para sobreviver, mas esse é realmente um sonho: poder viver bastante para que possa desfrutar da vista de 30 metros de altura.
  O senhor não terá muitos prejuízos, se esperar mais alguns anos para me cortar, pois quando chegar o grande dia de minha morte, o senhor poderá lucrar muito mais com meu tamanho gigantesco.
  Espero que pense em meu sonho.

  Atenciosamente, Pedro, o Cedro.

Proposta de Redação: Escrever uma carta, imaginando ser uma árvore em uma floresta, explicando para alguém porque é importante proteger as florestas. (Correios)

terça-feira, 12 de abril de 2011

A tarefa é: ler e comentar!

Depois de postados os textos, vocês irão ler e deixar comentários sobre o que foi escrito, destacando os pontos positivos, dando opinião, enfim, comentando as produções!



Eu já fiz minha parte.
Agora é a sua vez!

"Não se pode escrever nada com indiferença."